A flora do Cerrado é muito rica e possui uma grande variedade de frutos nativos incríveis. O bioma atravessa o território brasileiro do Maranhão ao Mato Grosso do Sul e faz fronteira com outros quatro: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. Os frutos do Cerrado têm uma importância muito grande para a fauna e para o sustento de comunidades locais na confecção de doces e bebidas. Confira algumas frutas que podem ser provadas ao natural:
Ariticum – Annona dioica, possui polpa branca, doce, suculenta e muito aromática. É utilizada no preparo de saborosas geleias. Frutifica no verão.
Baru – Dipteryx alata, frutos de cor acinzentada, com polpa seca e endocarpo lenhoso que protege uma única semente, que pode ser consumida natural ou torrada. A amêndoa é utilizada na produção de paçoquinha ou pé-de-moleque. A maturação ocorre de setembro a outubro.
Bocaiuva – Acrocomia aculeata, também conhecida como macaúba. Os frutos lenhosos da palmeira são bastante consumidos pelas populações rurais, possuem polpa branca e adocicada, ricos em potássio e betacaroteno e podem ser colhidos no verão.
Cagaita – Eugenia dysenterica, frutos arredondados, amarelos, lisos, com polpa espessa de sabor agridoce muito agradável e de efeito laxante se ingeridos em quantidade ou colhidos quentes no chão. Frutifica de outubro a novembro.
Caju-do-cerrado – Anacardium humile, facilmente encontrado em seu habitat natural. Seus pseudofrutos, adocicados, são saborosos se consumidos frescos. As castanhas torradas são consumidas também. Frutificam entre os meses de agosto e setembro.
Cerejinha-do-cerrado – Eugenia calycina, frutos elipsoides, vermelhos e brilhantes, possuem polpa espessa, muito suculenta, macia e de sabor doce e agradabilíssimo. Maturam de outubro a dezembro.
Guabiroba-verde – Campomanesia sessiliflora – os frutos maduros têm coloração verde, polpa suculenta e sabor doce-acidulado, possuem leve adstringência e são colhidos de dezembro a janeiro.
Mama-cadela – Brosimum gaudichaudii, também é conhecida como algodão-do-campo e amoreira-do-campo. Ela é uma pequena planta arbustiva, que produz uma incrível quantidade de frutos doces e saborosos. Frutifica na primavera.
Marmelada-rasteira – Cordiera humilis, frutos subglobosos e pequenos, lisos, com polpa carnosa, de cor marrom-escura e de sabor adocicado, com casca fina e poucas sementes. Amadurecem no final da primavera e início do verão.
Pera-do-campo – Eugenia klotzschiana, frutos tipicamente piriformes, com casca fina, de polpa espessa, aromática, de sabor acidulado muito característico e um pouco adstringente. Maturação ocorre de dezembro a janeiro.
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