Desde que comecei o curso de Paisagismo busquei algo diferente e que se encaixasse com a minha essência. Conforme fui estudando me veio uma questão interessante: “Porque não agregar Astrologia com o Paisagismo?” A partir daí encontrei nas minhas pesquisas algumas pessoas e dados importantes. Geralmente esse assunto é pouco falado no mundo do Paisagismo.
Veio-me Rudolf Steiner, o fundador da antroposofia, que em 1924, fez oito palestras sobre uma forma diferente de lidar com a Agricultura, criando o termo Agricultura Biodinâmica, em que não se usa elementos químicos, sementes transgênicas, antibióticos ou hormônios. É feita de recursos orgânicos, onde se usa as plantas para alimentar os animais e as pessoas, o esterco para fazer preparos biodinâmicos e adubar as plantas, o leite para produção de queijos, entre outras coisas, tornando-se um ciclo.
A parte mais interessante foi a descoberta do cultivo das plantas, feito sob a influência dos Astros, conforme a posição, tanto dos planetas, como dos signos, até se a Lua está ascendente ou descendente, entre outros aspectos. Eles influenciam em tudo, no plantio, na poda, na colheita, na prevenção de pragas e doenças, aeração do solo, e também na rega das plantas.
Com essas informações, Maria Thun, pesquisadora e agricultora alemã, há 50 anos fez um experimento à risca com rabanetes, semeando diariamente sob a influência dos astros. Tinha o intuito de descobrir cada influência que os aspectos astronômicos tinham em relação às plantas. Hoje temos um calendário anual originado por ela para a Agricultura, podendo ser usado também por profissionais da área de Paisagismo e jardinagem.
Um calendário complexo, mas que a cada dia que usamos podemos ter mais clareza de como ele funciona. Trouxe para o dia-a-dia dos meus projetos e para incentivar as pessoas a usar esse método também, assim podemos nos conectar mais com a natureza e com o todo.
